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26 de maio de 2016

Queijadinhas de Coco






 "Aromas e Sabores da Doçaria conventual"... com história !!

Cremosa e de pequeno tamanho, a queijadinha regional, faz também parte do nosso património gastronómico.




De Norte a Sul, as queijadas são muitas e especiais... por ora... ficamos com estas quatro, mas, com muita história...

Conta-nos... O Caminheiro de Sintra -Ter-se encontrado referencias às "Queijadas de Sintra" como fazendo parte de pagamento de foros, no ano de 1227 (Século XIII), quando reinava D Sancho II. O Capelo (podem-se consultar documentos arquivados na Torre do Tombo, que o atestam).

"Donas Amélias" são uma receita típica  da Ilha Terceira, tendo a sua origem em 1901, a quando da visita régia da rainha D. Amélia e do rei D. Carlos pela Ilha Terceira. Os habitantes da ilha ofereceram ao Rei e à Rainha como forma de agradecimento, as queijadas, atribuindo  assim o nome da Rainha aos doces, como forma de homenagem.
              
"Brisas do Lis" autenticas embaixadoras da gastronomia da cidade e região de Leiria. Estão associadas ao antigo Convento de Santana, hoje demolido, onde as religiosa se dedicavam ao seu fabrico. O segredo da receita deste doce conventual foi passado por uma freira a uma senhora muito devota e sua amiga, proprietária do café Colonial. Este café ainda hoje existe, sendo o mais antigo e conhecido da cidade. O fabrico das Brisas de Lis foi-se espalhando pelas pastelarias de Leiria sendo muito procuradas não só por quem a visita mas também pelos seus habitantes.

"Queijada de Pereira"  é um doce tradicional da freguesia de Pereira, concelho e Montemor-o-Velho. Fazendo parte da memória coletiva deste lugar desde tempos remotos e sendo referenciada no Foral Manuelino de 1513. O seu modo de fabrico artesanal tem sido transmitido através das gerações, e executado apenas por mulheres...
A divulgação e preservação deste doce a cargo por gentes de Pereira, que à quase duas décadas tem vindo a organizar a festa da queijada acarinhando assim, as tradições.




As queijadinhas que trago hoje são atuais ( falam por si, os ingredientes) mas também deliciosas. Acredito que vão gostar !!

Ingredientes
1 lata de leite condensado
1 pacote de 200 ml, nata (de bater)
180 gr de coco ralado
5 ovos pequenos
1 lima, pequena
1 colher de chá de fermento em pó (cheia)

Preparação
Pré aqueça o forno a 190ºC.

Na taça da batedeira, junte os ovos, o leite condensado, a nata, e bata em velocidade média por 1 minuto, termine, adicionando a raspa da lima. 
Acrescente o coco e o fermento em pó, bata por mais 30 segundos... e a massa está pronta a utilizar.
Utilize formas de silicone, ou então: unte e polvilhe as forminhas tradicionais.
Pode colocar diretemente nas forminhas de papel, mas a massa tende a  agarrar.

Cinco minutos após colocar o tabuleiro no forno, reduza a temperatura para 170ºC. O tempo de cozedura, varia mediante os fornos. O meu, é muito forte e tenho de a reduzir sempre um pouco. Pelo aspeto e pela cor vá verificando a cozedura +/- 20 minutos.
Para que as suas queijadinhas fiquem douradas e cremosas, a temperatura tem que ser elevada, mas controle a temperatura.








Bom fim de semana para todos vós !!

7 de março de 2016

Queques de Coco






Tenho uma predileção muito especial por coco: seja em doces, ou pratos salgados. Mas particularmente,  o que satisfaz é o fruto inteiro, fechado, e se for acabado de cair do coqueiro é ótimo... como já antes referi, quando cheguei a Loureço Marques (Maputo) Moçambique, a casa para onde fui morar de estilo colonial, tinha um enorme coqueiro no pequeno jardim da entrada. E os dias da colheita do eram uma festa para nós, a criançada !!

Em Lourenço Marques, não se bebia a água do coco verde, mas quando fui ao Rio de Janeiro e na Barra da Tijuca, tive o privilégio de beber essa água de sabor delicioso. Mas o ponto mais alto surgiu, ao saborear o creme que fica nas paredes da coco e que se retira com uma lasca da casca, preparada pelo vendedor.

O coco maduro tem menos quantidade de água, e era um regalo quando após sorver a água o partia-mos e passávamos horas trincando a polpa branca e a casquinha que a revestia. O prazer desse sabor vem mesmo de longe...
E não o utilizo tanto quanto gosto, porque não se consegue agradar a Gregos e Troianos... o meu marido é o troiano e não aprecia coco...




Mas estes bolinhos que vos trago hoje chamaram a tenção do Troiano...  quis provar e gostou ! Sem saber que levavam coco elogiou...  percebendo assim,  que Coco poderia ser muito bom. São agora estes queques os eleitos que gosta de saborear após a refeição.
São excelentes, e guardados em caixa quadrada e fechada, mantêm-se muito bem vários dias. Tripliquei a reserva em casa: de coco e leite condensado, para quando uns acabam...




Ingredientes

1 lata de leite condensado
120gr de coco ralado
100gr de farinha com fermento
4 ovos
1/2 colher de (café) de sal fino (eu acrescentei)
Raspa de um limão médio (eu acrescentei)
3 colheres de (sopa) de óleo (eu acrescentei)




Preparação

Misture as gemas com o leite condensado. Adicione o coco ralado e mexa bem. Adicione a farinha aos poucos sem deixar de bater e a raspa do limão. Deite o sal nas claras, e bata em castelo firme e adicione-as  envolvendo levemente. Distribua a massa pelas forminhas. leve ao forno a 180ºC durante cerca de 20 minutos (mediante a temperatura dos fornos). No meu, como é muito forte só posso deixar 15 minutos.




Fonte da receita: http://asminhasreceitas.com

17 de outubro de 2015

Os melhores Muffins !!!



Este é o titulo da receita, e que permitiu esta delicia. Viajando na Web cheguei a... allrecipes.com




Porquê  Bolinhas encarnadas... ??? 
'A pedido do aniversariante... e com convicção disse - É a cor do meu clube!!





Esta frase, recordou-me lembranças de criança! Tinha sete anos quando saí da terra onde nasci e fiquei a viver na a linha do Estoril, tinha por perto familiares que não eram adeptos de futebol, mas em Lisboa, uma tia minha e o marido eram os clássicos sócios do Benfica, da década de 60.  

Como não tinham filhos, os sobrinhos estaria em linha directa... para os seguir na "cor do seu clube"...  e até resultou com um primo que só tinha quatro anos, e muitas vezes havia choro, quando olhava roupa que ia vestir... - "não é da cor do meu clube".  

Algum tempo depois, estivemos onze anos afastados. Quando regressei, os tios continuavam os mesmos implacáveis adeptos do Benfica, e o meu primo... nem recordo se gostava de futebol.



Adoro-os em qualquer cor... fofos com muitas gotas de chocolate ou outras tantas coisas, que lhes podemos acrescentar. 

Para quem gostar de saber... moffin e cupcack, são bolinhos com receitas distintas, e  muito diferentes 





Ingredientes

250 g de farinha
3 colheres de (chá) de fermento Royal(10g)
1/2 colher de (chá) de sal
150 g de açúcar
1 ovo
230 ml de leite semidesnatado (usei meio gordo)
4 colheres de (sopa) bem cheias de óleo
100  de pepitas de chocolate

 Preparação
  1. Préaqueça o forno a 200º C.
  2. Misture a farinha, o fermento, o sal e o açúcar numa tigela grande, Faça um buraco no centro. Em uma tigela, pequena bata os ovos com um garfo. Acrescente o leite o óleo e mexa. Deite tudo para dentro do buraco da mistura de farinha. Mexa rápido e levemente com um garfo até a massa ficar humedecida, não bata. A massa ficará espessa e irregular. neste momento, adicione frutas, nozes, chocolate, etc. Misture os ingredientes com cuidado para que possam incorporar à massa.
  3. Distribua a massa pelas formas de muffins, com ou sem forminha de papel. Asse por 20 minutos. O tempo de cozedura depende do tamanho das formas, nas maiores deverá ser 25 minutos




24 de janeiro de 2013

Fofinhos da Avó


Estes não foram baptizados cá em casa...  


Quando recordei, o post dos biscoitos de limão,onde já falava destes fofinhos, reconheci que deveria ter anulado o principio deste blog. Mas, isso seria como uma interrupção, porque fui eu que lhe dei vida,  sozinha, e sem perceber completamente nada, destas tecnologias.


Hoje, e ainda com muitas limitações... sinto orgulho, na atenção e carinho de todos. Agora ele só engatinha,  mas crescendo  vai andar.
Esta receita, é daquelas que apareceu num pedaço de papel rabiscada à pressa mas que guardei com a indicação que eram bons, só não sei a procedência.

A Nádia, a minha neta mais velha, já mudou de paladar e não os considera tão especiais, mas o ritual ainda se mantém, e para nós, não há lanche sem os fofinhos. Sempre acompanhados com a aromática  infusão especial, da Quinta dos Avós em Albufeira.
São muito fáceis de fazer. E na hora de visitas inesperadas, em 30 minutos apenas,  tem os fofinhos a fumegar na mesa do lanche, ou até, num fim de noite com um cacau quentinho.

Ingredientes
120 g de açúcar
400g de farinha de trigo Branca de neve azul
60 g de farinha maizena
75 g de margarina
1 dl de leite
2 ovos

Preparação
Numa tigela misture o açúcar com as farinhas peneiradas e abra uma cova no centro, derreta a margarina, sem deixar aquecer muito, junte o leite misture com os ovos ligeiramente batidos.
Deite o preparado batido na tigela e mexa com uma colher de pau até misturar bem com as farinhas. Esta massa não deve ser amassa, as mãos só entram na tigela para uniformizar a massa e tirar pedaços da mesma e sem moldar colocar no tabuleiro enfarinhado, devem ficar assim mesmo irregulares. Se a massa estiver a colar demasiado nas mãos polvilhe toda a massa da tigela com um pouco de farinha. Colocando-os não muito separados depois de cozidos apesar de ficarem um pouco colados ficam muito fofos. Separados ficam mais tostadinhos.
Forno  pré aquecido a 180ª. O tempo de cozedura varia para cada gosto, mais branquinhos ou mais douradinhos, aos 10 minutos verificar.






























18 de novembro de 2012

Biscoitos Amanteigados



Muitas das minhas receitas são como eu... já vêm de longe!!
São diferentes! E as boas lembranças.. também nos  alimentam a alma!!



Estes Biscoitos têm o formato dos biscoitos Línguas-de-Veado.  Biscoitos  característicos das  antigas e boas casas da especialidade. 
Mas... com as novas tecnologias  de electrodomésticos, podemos agora ser nós  a  confecciona-los!!
E não vou esquecer a receita das Línguas-de-veado.



Ingredientes
280 g de farinha tipo 55. Gosto utilizar a Milanesa 
!90 g de açúcar
200 g de manteiga 
4 ovos, classe  M

Preparação
Bata a manteiga com o açúcar até ficar cremoso, depois vá adicionando um ovo de cada vez, batendo sempre. Por fim adicione a farinha aos poucos. Bata ainda durante algum tempo até a massa adquirir um aspecto muito macio. Deite a massa num saco pasteleiro munido de um bico liso e desenhe em tiras, mas distanciadas umas das outras, 2 a 3 cm sobre papel vegetal untado e polvilhado. A cozedura é muito rápida, 10 a 15 minutos e o forno a 200º. Retire-as cuidadosamente ainda quentes com ajuda de uma espátula.

Nota  Usando o papel vegetal ao  invés de os colocar  no tabuleiro, retira facilmente o papel, fazendo-o deslizar facilmente sobre uma base e assim retirar mais facilmente os biscoitos do vegetal.




Mas este biscoitos hoje não são para o nosso lanche. Vão para o piquenique da amiga Leia, do Receitas Culinárias, que gentilmente nos convidou;))




11 de setembro de 2012

Uma infusão de plantas e... lembrando o Poeta


O mundo só pode ser 
Melhor do que até aqui,
-Quando consigas fazer
Mais p'los outros que por ti

Poeta Algarvio




Fiz esta infusão de plantas a partir de uma selecção de aromas que vieram da "Quinta dos Avós" em Algoz, Albufeira, é a  tília, a  camomila e erva cidreira.
Um carinho da minha filha no seu regresso de férias, e vêm sempre acompanhados do pão e doces de alfarroba, e outros... pena ser tão longe! 
Cá em casa todos os dias bebemos Infusão de Ervas, mas não fugindo à regra é chá que lhes chama-mos. Na varanda não tenho vasos de flores, mas tenho vasos com duas espécies diferentes de cidreira muito aromáticas.  




Esta deliciosa infusão teve por companhia uns discretos mas saborosos bolinhos, Os Biscoitos que nunca tiveram direito a que lhes fosse acrescentado algum pequeno "apelido",  mas conservam-se muito bem. Gosto de fazer uma maior quantidade para depois trincar... com um dos meus chás preferidos.
E para completar e não destoar  da antiguidade dos biscoitos e da proveniência da infusão, gostei de usar estas chávenas, com meio século de mesa...

Ingredientes para 50 Biscoitos
170 g de margarina 
170 g de açúcar
430 g de farinha tipo 55
2  ovos
1 colher de café de fermento em pó

Preparação
Misture muito bem a margarina com o açúcar, junte um ovo de cada vez e bata ligeiramente a massa. Acrescente a farinha com o fermento peneirados e envolva bem no creme, deixe a massa descansar 20 minutos.
Retire pedaços de massa e faça pequenos rolos,a pertar no centro e com um garfo marcá-los de cada lado. Tabuleiro polvilhado com farinha, forno a 170º e 15 minutos de cozedura.




O poema do nosso grande poeta popular que aqui deixo, vem no verso dum cartão que a Quinta dos Avós oferece, achei tão digno de louvor, que não quis perder a oportunidade de também relembrar e até talvez dar a conhecer, um dos poetas populares portugueses de maior relevo.